terça-feira, 19 de julho de 2011

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vontade de te abraçar forte. de calçar no tempo medidas justas - as nossas. o tempo se refaz pouco a pouco, não como retrocesso, mas como promessa certa de inventar-se. inventar o tempo, desde o início já era isso. meu coração copacabana se esquece de desejos além mar e nem no mar se projeta mais. tudo parece tão nítido. estou com os olhos bem fechados, de peito aberto e pretendo seguir como quem comanda uma primavera inteira, sem dó. 
novos tempos virão trazendo flores, espero. 
entre a minha mão e a sua, um novo aro, um elo.

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