segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
tempo de amor
"Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais."
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais."
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
sem freio
eu cansei das medidas, das desmedidas, dos cálculos, dos descálculos, das possibilidades, das condutas, da fala prudente, do tempo certo, do instante correto, da contenção. pra chegar até você eu faço o trajeto duas vezes, três, vou de novo, quatro, insisto, não desisto, admito, confesso, rezo, declarando toda a fraqueza, toda a franqueza, toda a certeza. ai de quem não rasga o coração, de quem tem medo de ir além, de quem tem medo somente, eu vou, eu vou, eu continuo indo, até não querer mais, até gastar todo o meu desejo de te encontrar, de te ver, sem pensar em como deveria agir ou como não deveria, ninguém me governa, ninguém me segura, eu sigo, eu peço, eu digo, e se for pra te perder que eu te perca direito, que eu me perca de mim. mas não será por falta de tentativa, nem por anestesia, nem por apatia. está declarado aqui, hoje, agora e sempre, vou contigo até perder de vista, de olhos fechados, de mãos dadas, de braços dados, de abraços, de vez.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
mundo
tanta modernidade pra chegar no mesmo ponto: quando é que a gente vai ser capaz re-inventar o amor?
domingo, 20 de fevereiro de 2011
frente às estrelas
"frente ao infindo
costas contra o planeta
já sou a seta
sem direção
instintos e sentidos
extintos
mas sei-me indo"
costas contra o planeta
já sou a seta
sem direção
instintos e sentidos
extintos
mas sei-me indo"
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
dois cortes
qualquer encontro carrega em si a possibilidade de destruição. é como se uma única palavra trouxesse em si duas faces da mesma moeda, faca de dois cortes, dois gumes, duas despedidas. o mesmo abraço que te acalenta transforma-se em bofetada, a mesma conduta que te preparou o vôo é a que lhe tenta arrancar as asas, em crueldade.
qualquer encontro é mutável ao desencontro completo, distante, triste, sem volta.
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