quinta-feira, 3 de março de 2011

um dia

hoje o dia tá assim, devagarzinho, e minha cabeça é invadida por pensamentos seus. eu tenho um mundo inteiro pra construir, um mundo inteiro com pedaços de mim, reunidos, juntos, sempre, agora. eu não consigo te esquecer, durante a manhã, durante a tarde, meu deus, ainda mais durante a noite, e chove, faz frio, eu tomo uma xícara de café pra ver se o dia então toma prumo e me conduz de leve, quem sabe uma hora a gente vai ser tranquilo, igual romance de cinema? tá na hora da gente inventar um novo jeito de lidar, uma nova linguagem, uma nova espécie, quiçá. será que a gente consegue? porque eu sei bem que é feita de deslizes a estória que a gente (em segredo) chegou a imaginar. você está longe, longe da minha palavra, longe do meu vocabulário, longe da minha espera, longe de qualquer possibilidade imediata de calor e tudo que eu tenho hoje é o dia e a minha xícara de café, pra tomar em silêncio, devagarzinho, dando destino aos sonhos.

um gole, então. dois goles.
um brinde.

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