quinta-feira, 22 de julho de 2010

rumo

o amor me deu as costas de novo, mostrando que um caminho se faz por duas pernas sozinhas, em silêncio. as pernas vão em frente, o amor de costas. talvez num certo momento as pernas possam virar que nem curupira, em direção às costas, que estão sempre atrás. talvez não. talvez o que se tenha pra fazer é sempre caminhar pra frente, em linha reta, abraçado por uma seqüência de árvores.

Um comentário:

Juliana disse...

júlia, mas eu gosto tanto desse texto...e de vários outros. mas esse eu gosto demais. :)
vc é um talento.