"um 'koan" budista diz 'o mestre segura a cabeça do discípulo debaixo da água, durante muito, muito tempo; pouco a pouco as bolhas começam a se rarefazer' no último momento, o mestre tira o discípulo, reanima-o: quando você desejar a verdade como desejou o ar, então saberá o que ela é.'
a ausência do outro segura a minha cabeça debaixo da água, pouco a pouco, sufoco, meu ar se rarefaz: é por essa asfixia que reconstituo minha 'verdade' e preparo o intratável do amor."
(fragmentos de um discurso amoroso. verbete: ausência)
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