segunda-feira, 7 de outubro de 2013

pequenos devaneios de uma semana que começa

sob todas as instâncias: o corpo treme. quando respira, diante de uma notícia de impacto, no amor, treme. um alarme, um alarde, um desejo: o corpo treme. pulsa. para ouvir, basta estar. preciso inventar um novo sentido para a palavra abandono. preciso capturar o silêncio. preciso ver todas as capacidades da alegria. preciso ter eu, antes que seja mim. o que era sólido se torna líquido: escorrega pelos dedos, mas nunca se perde. o instante presente é uma descoberta - constante. ainda sou aquela que atravessa uma passarela com uma gaiola e um buquê de margaridas nos braços. é primavera, mas as flores despencam sem avisar. alguém virá recolher as pétalas.

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