faz um ano e você ainda é. não do mesmo gosto, não do mesmo cheiro, mas ainda é. presente, persistente. aqui. comigo sempre, mesmo quando não.
para atravessar agosto, é preciso revisitar os afetos. aqueles que contam, mesmo quando a vida, por algum motivo incalculado, quase os rompeu. o fio que unia já não é da mesma cor, nem do mesmo jeito. mas ainda é.
ao revisitar os afetos, te reencontro. talvez o acaso por mero descaso me leve à você. de volta, quem sabe? talvez não. talvez eu seja pra sempre silêncio - mas meu afeto será e jamais te pedirá algo em troca. saberei me alimentar sem retornos. leve.
dentro de mim, você não morre.
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