segunda-feira, 28 de setembro de 2009

sobre amor

Todos queremos, todos parecemos querer, pelo menos a classe média, a classe média para cima, e talvez não só, mas todos parecemos querer amores hollywoodianos. Nós não queremos amores simples, nós não queremos amores Atlântida, amores Vera Cruz. Nós exigimos amores hollywoodianos, intensíssimos, que nos arrebatem indiscriminadamente. Eu chego a entender isso como uma espécie de regime de verdade e que aponta para uma espécie de estatização do privado. Na medida em que a gente, em que todos nós passamos a querer a mesma coisa, nada de singular há nisso, não é? Então, isso remete a uma idéia pouco elegante mas que me parece correta: que nós estamos vivendo subjetividades de manada”.
Trecho da palestra do professor Julio Groppa Aquino.

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