... recusa aos versos silenciosos
ao sopro de vida tímido
ao nó na garganta que fica apenas ali,
na garganta.
Pegue seu sonho, rapaz
deseje lançar-se pelas janelas do infinito
deseje o outro, os outros, si próprio
deseje o abraço que de tão apertado
já não cabe.
Deseje a dor, o gasto, o surdo
as lágrimas que não se enquadram em choro ou riso
apenas a água de quem sente.
Pegue seu sonho, rapaz
agarre-o com os dedos como quem não permite deixar escapar
agarre-o com desejo.
Deseje o desejo, deseje o desejo, deseje o desejo.
Que venha o grito além.
Que venha o grito.
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